O alvo são casas de funcionários a sede do órgão. Alem de pessoas ligadas ao PT, que tem o vice governador Washington Luiz e algumas pessoas ligadas a governadora do Maranhao Roseana Sarney. PF investiga desvio de verbas públicas.
Honório Jacometto/TV Mirante
SÃO LUÍS - A Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU)cumprem, agora cedo, em São Luís, 39 mandados de busca de documentos. O alvo são casas de funcionários do Incra e a sede do órgão.
Policiais estão coletando documentos que vão comprovar os indícios de desvio de dinheiro público por parte de servidores, empreiteiros e lobistas.
As investigações duraram cinco anos (de 2005 a 2010), quando o Incra disponibilizou quase R$ 500 milhões para o Maranhão em contratos que previam a construção e reforma de casas em assentamentos rurais.
Vinte e cinco assentamentos foram vistoriados no Estado, e os fiscais da CGU descobriram indícios de desvio de R$ 4 milhões.
Um líder comunitário do assentamento Flechal, na cidade de Santa Luzia, chegou a ser morto ano passado porque procurou a polícia para denunciar que as casas não vinham sendo construídas. Na época, ele estava sendo obrigado por empreiteiros e técnicos do Incra a assinar notas fiscais atestando que as casas estavam prontas.
A PF está apurando agora o vazamento de informações sobre a operação. Vários dos cinquenta acusados conseguiram habeas corpus preventivo para escapar das prisões.
Agora, a PF quer saber quem foi o funcionário que passou para um site de notícias os detalhes das investigações.
Acompanhe os detalhes da operação no Imirante.
Caro Marco Aurélio D’Eça
Como leitor assíduo de suas notícias, gostaria de esclarecer alguns fatos acerca da matéria que acabo de ler no seu respeitado Blog: – Vereador de Açailândia tem prisão decretada por não pagamento de pensão – Assunto este, no qual, sou parte diretamente interessada e o principal protagonista deste lamentável equívoco, até por que, sou a pessoa que seria o beneficiário desta suposta “pensão alimentícia”.
Meu nome é SAULO DE TARSO PIRES E SILVA, tenho 27 anos, Bacharel em Direito, sou filho do vereador Juscelino Oliveira e Silva, do qual tenho muito orgulho do seu caráter, do seu perfil político e da sua história aos longos anos da sua vida pública.
Portanto, como parte afetada pelo o seu noticioso, gostaria que o nobre jornalista me concedesse a oportunidade de esclarecer aos seus leitores, o lamentável equívoco que aconteceu na execução da referida ação. Até por que, reciprocamente, eu e meu pai, temos uma ótima relação de amor, carinho e respeito e evidentemente que jamais desejaria vê-lo preso.
Acontece que logo após, a grande e positiva repercussão da votação que meu pai obteve nas últimas eleições (Mais de 15 mil votos), onde inclusive fui coordenador da campanha do mesmo aqui em são Luís, estranhamente, o então advogado da ação, resolveu inesperadamente dar prosseguimento ao feito, sem combinar comigo e sem o meu consentimento. Uma vez que eu já sou maior de idade.
Ao tomar conhecimento no último dia 07 do prosseguimento da ação, homologuei pessoalmente no fórum de origem, petição declarando a desistência e determinando a baixa e arquivamento do presente feito, com fulcro no art. 267, VIII do CPC. Portanto, não havia e nem há motivo do meu pai ser um foragido, além do que, o mesmo não chegou nem a ser intimado.
Por outro lado, vale à pena esclarecer, que naquela cidade alguns políticos adorariam vê isto acontecer. Porém, com certeza, esses mesmos políticos têm mais motivos pra se esconder da justiça do que meu pai, mesmo ele sendo o único vereador de oposição naquele município e o único aliado da Governadora na Câmara Municipal.
Antecipadamente agradeço pela imparcialidade e pelo o espaço concedido.
Saulo de Tarso Pires e Silva
Resp.; esclarecida a história, meu caro. Mas o fato do pedido de prisão existiu, como mostram os autos do processo. De qualquer forma, o blog está aberto a outros esclarecimentos. Grato pela participação.