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domingo, 4 de setembro de 2011

Os Mesmos Canalhas


Açailândia - Às vezes choramos em silencio, com a dor "entalada" no peito, vendo as coisas acontecer ao nosso redor, sem poder fazer nada.


Às vezes nos sentimos tão impotente, com tanta desordem! Com tanta falta de amor entre as pessoas! Com tanta canalhice da justiça e dos politicos Brasileiros.

Quando chega a época de eleição, aqueles que roubaram a dignidade e a honra! Roubaram a merenda escolar, roubaram o dinheiro publico! Pousam de bons moços, querendo ser o salvador da pátria! Que pátria? Onde vamos parar com tanta canalhice? Com tanta falta de ética?

O pior de tudo é saber que a “justiça” não faz o seu verdadeiro papel! Pois a justiça Brasileira só pune os crimes começado com os (03) P! Puta, Preto, e Pobre!.

Que moral tem essa “justiça”, que faz dois pesos e duas medidas? Pois quando - se é para defender bandidos, e figurões “safados” da política Brasileira, eles agem tão rápido, como foi o caso de absorvição da deputada “ladrona” de Brasília Jaqueline Roriz.

O ex-presidente Lula, juntamente com sua quadrilha organizada, liderada pelos mensaleiros “safados” Zé Dirceu, Palocci, e Cia., ficaram todos milionários as custa do suor do povo Brasileiro! E punição que é bom para esses canalhas de colarinho branco, nada.

Dar até "nojo" agente ver um ex-líder sindical como o ex- presidente Lula, se juntar e defender pessoas inescrupulosas, que tanto mal fazem ao Brasil, como os ex-presidentes Collor, Sarney, o ministro Lobão, o senador quadrilheiro Renan Calheiros, etc. etc., sendo que esses senhores sempre agem nos bastidores para se darem bem na vida, mesmo que para isso, deixem toda nação Brasileira a ver navios.

O estado do Maranhão, é o mais puro exemplo do descaso social que existe no Brasil! Onde é governado pela filha do honorável bandido senador Jose Sarney!  Estado esse considerado como o mais miserável da nação.

Onde Roseana Sarney foi eleita, fazendo uma campanha mentirosa, com o apoio do ex-presidente Lula, que veio ao Maranhão inaugurar a pedra fundamental da obra fictícia da refinaria Premiun da Petrobras na cidade Bacabeira-MA, apenas com uma intenção! Enganar o povo para eleger Roseana, que depois de eleita a obra foi paralisada.

Outra grande mentira feita por Roseana Sarney, foi à  promessa de construir 72 hospitais,  passados as eleições, as obras foram abandonadas, e muitas nem foram iniciadas! E ja se tornaram um grande elefante branco! Espalhado por diversas cidades do estado, ou seja, mais dinheiro jogado no lixo da corrupção.

No Brasil é assim, a justiça faz que pune! A policia prende a justiça solta! Só Pobre, Preto e Puta vão pra cadeia! os políticos roubam descaradamente, pois todos têm certeza que jamais serão punidos! e ainda vem alguns canalhas querer posar de bonzinho, de santo, para mais uma vez enganar o povo, e ficarem cada vez mais ricos.

terça-feira, 29 de março de 2011

Ex-vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos

Nos últimos 13 anos, Alencar enfrentou batalha contra o câncer.
Ele passou por diversas cirurgias e buscou tratamento alternativo nos EUA.
 

Do G1

José Alencar (Foto: Futura Press)José Alencar (Foto: Futura Press)
O ex-vice-presidente da República José Alencar morreu nesta terça (29), às 14h45, por falência múltipla de órgãos, aos 79 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O político mineiro lutava contra um câncer na região do abdômen.
Na última das várias internações, Alencar estava desde segunda (28) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com quadro de suboclusão intestinal.
O ex-vice-presidente lutava contra o câncer havia 13 anos, mas nos últimos meses, a situação se complicou.
Após passar 33 dias internado – inclusive no Natal e no Ano Novo –, o ex-vice-presidente havia deixado o hospital no último dia 25 de janeiro para ser um dos homenageados no aniversário de São Paulo.
A internação tinha sido motivada pelas sucessivas hemorragias e pela necessidade de tratamento do câncer no abdômen. No dia 26 de janeiro, recebeu autorização da equipe médica do hospital para permanecer em casa. No entanto, acabou voltando ao hospital dias depois.
Durante o período de internação, Alencar manifestou desejo de ir a Brasília para a posse da presidente Dilma Rousseff. Momentos antes da cerimônia, cogitou deixar o hospital para ir até a capital federal a fim de descer a rampa do Palácio do Planalto com Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele desistiu após insistência da mulher, Mariza. Decidiu ficar, vestiu um terno e chamou os jornalistas para uma entrevista coletiva, na qual explicou por que não iria à posse e disse que sua missão estava “cumprida”. Na conversa com os jornalistas, voltou a dizer que não tinha medo da morte. “Se Deus quiser que eu morra, ele não precisa de câncer para isso. Se ele não quiser que eu vá agora, não há câncer que me leve”, disse.
No mesmo dia, ele recebeu a vista de Lula, que deixou Brasília logo após a posse de Dilma.
Internações
Os últimos meses de Alencar foram de internações sucessivas. Em 9 de fevereiro, ele foi hospitalizado devido a uma perfuração no intestino. O ex-vice-presidente já havia permanecido internado de 23 de novembro a 17 de dezembro para tratar uma obstrução intestinal decorrente dos tumores no abdômen. No dia 27 de novembro, foi submetido a uma cirurgia para retirada de parte do tumor e de parte do intestino delgado.
Alencar passou alguns dias na UTI Cardiológica e começou a fazer sessões de hemodiálise depois que os médicos detectaram piora da função renal. Em setembro de 2010, foi internado em razão de um edema agudo de pulmão. No dia 25 de outubro, voltou ao Sírio-Libanês ao apresentar um quadro de suboclusão intestinal. Dias após a internação, ainda no hospital, sofreu um infarto no fim da tarde do dia 11 de novembro. Foi submetido a cateterismo, “que não mostrou obstruções arteriais importantes”.
Batalha contra o câncer
O ex-vice-presidente travou uma longa batalha contra a doença. Nos últimos 13 anos, enfrentou uma série de operações e tratamentos médicos. Foram mais de 15 cirurgias. Em abril de 2010, desistiu da candidatura ao Senado para se dedicar ao tratamento do câncer.
Desde 1997, foram mais de dez cirurgias para retirada de tumores no rim, estômago e região do abdômen, próstata, além de uma cirurgia no coração, em 2005.
A maior delas, realizada em janeiro de 2009, durou quase 18 horas. Nove tumores foram retirados. Exames realizados alguns meses depois, no entanto, mostraram a recorrência da doença.
Também em 2009, iniciou em Houston, nos Estados Unidos, um tratamento experimental contra o câncer. Alencar obteve autorização para participar, como voluntário, dos testes com um novo medicamento no hospital MD Anderson, referência no tratamento contra a doença. O tratamento não surtiu o efeito esperado e o então vice-presidente voltou a fazer quimioterapia em São Paulo.
José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixa três filhos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.
Tratamento no exterior
O tratamento experimental nos EUA em 2009 não foi a primeira tentativa de Alencar de obter a cura fora do país. Ele já havia viajado para os Estados Unidos em 2006 para se tratar com especialistas. No ano seguinte, no entanto, os exames mostraram que o câncer havia se espalhado para o peritônio, uma membrana que reveste as paredes do abdômen.
Iniciava-se, então, a série de cirurgias na região. Em 2008, foram três internações. Em janeiro e em julho, exames mostraram uma reincidência de tumores abdominais. Em agosto, Alencar começou tratamento com um novo medicamento, a Trabectedina.
Com a saúde fragilizada, o ex-vice-presidente também foi internado por outros problemas. Em novembro de 2008, durante uma visita a Resende (RJ), teve fortes dores abdominais. O diagnóstico foi enterite (inflamação intestinal). Segundo os médicos, não havia relação com o câncer. Vinte dias depois, ele foi internado novamente, com quadro de insuficiência renal. Recebeu alta dois dias depois.
Sempre bem-humorado nas sucessivas vezes em que deixou o hospital Sírio-Libanês, chegava a brincar com seu próprio quadro clínico. "Estou melhor do que das outras vezes", repetia.
Após a maior das cirurgias, em 2009, Alencar saiu do hospital dizendo que não temia a morte. “Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho", afirmou. “Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele.”
Problemas de saúde ‘paralelos’
O ano de 2010 começaria com uma boa notícia para o então vice-presidente. O tumor que tratava vinha apresentando redução, segundo o hospital.
Alguns meses mais tarde, no entanto, ele começou a ter problemas de saúde “paralelos” ao câncer.
No início de maio, numa das idas ao hospital para a quimioterapia, apresentou pressão alta. Exames apontaram isquemia cardíaca e uma “obstrução grave” numa das artérias. Alencar então passou por um cateterismo e uma angioplastia e recebeu um “stent”, um mecanismo que “alarga” a artéria. No total, ficou nove dias internado.
No final do mesmo mês, queixando-se de fadiga, foi internado novamente. Após exames, o hospital constatou que ele estava anêmico e tinha um “quadro congestivo pulmonar”, consequência da quimioterapia. O tratamento, no entanto, continuava a dar resultados positivos, com a redução dos tumores.
No final de agosto, contraiu uma infecção, que foi tratada com antibióticos. Ele seria internado novamente poucos dias depois, no início de setembro, com o diagnóstico de edema agudo de pulmão. Foram mais seis dias no hospital.

terça-feira, 22 de março de 2011

O porquê da ausência de Lula no almoço de Obama

Por Sandro Araújo
Do Poder Online, no IG

Original do Poder Online:

A história da ausência do ex-presidente Lula ao almoço em homenagem a Barack Obama, no Itamaraty, começou em março de 2010.
Durante a visita da secretária de estado, Hillary Clinton, ao Brasil, Lula e o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, decidiram abrir o diálogo com o novo governo dos Estados Unidos dando prioridade às reivindicações comerciais do Brasil e, sobretudo, à insistência de ferrenha defesa de Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã.
Na ocasião, um diplomata norte-americano comunicou a Amorim, com todas as letras, que Obama só viria ao Brasil depois de Lula deixar o poder.
Obama cumpriu à risca a promessa. E Lula, agora, respondeu dando bolo no almoço.
Outro detalhe: o ex-presidente, até hoje, deve a Ahmadinejad explicações quanto ao caso da libertação da francesa Clotilde Reiss, negociada por Lula, e cuja contrapartida do francês Nicolas Sarkozy – exigida pelo iraniano e garantida pelo brasileiro – nunca chegara a Teerã.
Logo ficaria um pouco chato para aqueles que mais sustentam a imagem de líder mundial que Lula almeja, o ex-presidente aparecer em foto descendo louvores a Obama.