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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Óticas Diniz em São Luís doam 4 mil litros de água e cestas básicas ao Hospital do Câncer

Iniciativa integra a ‘Ponte do Bem’ da marca e visa a luta contra o coronavírus

Para combater os efeitos da pandemia no Maranhão, as Óticas Diniz - a maior rede de óticas do Brasil - em São Luís distribuíram 7.620 garrafas de água potável de 500ml cada, totalizando quase 4 mil litros, e 60 cestas básicas ao Hospital do Câncer Aldenora Bello, mantido pela Fundação Antonio Dino. Além disso, a marca doou mais 50 cestas básicas em comunidades carentes da cidade.

"As Óticas Diniz têm a solidariedade em seu DNA e o compromisso de proporcionar saúde visual a quem mais precisa. O momento é de ajudar o próximo e com esse propósito estamos fazendo a nossa parte e contribuindo com a sociedade. Toda doação ajuda, tenha o tamanho que tiver", destaca Thays Mascarenhas, diretora franqueada da rede.

A iniciativa integra o projeto ‘Ponte do Bem’, lançado pela marca para ajudar as pessoas a atravessarem esse momento. O objetivo é a doação de máscaras de proteção, alimentos e produtos de higiene em hospitais, instituições e comunidades carentes. E a expectativa é engajar a rede para que os diretores franqueados das mais de 1.000 lojas das Óticas Diniz participem desse movimento em suas cidades.

"Mais do que nunca, o momento é de união. Queremos aproveitar a força do nosso ‘Diniz Social’ para nos unirmos ainda mais para ajudar os profissionais de saúde que, com muita disposição, amor, carinho e respeito ao próximo, dedicam suas vidas para cuidar e salvar outras diariamente. E auxiliar também as pessoas em situação de risco a atravessarem esse momento na luta contra o novo coronavírus, bem como incentivar os produtores locais", afirma Ariane Diniz, presidente das Óticas Diniz e idealizadora do ‘Diniz Social’ .

A plataforma de responsabilidade social da marca está promovendo a ‘Ponte do Bem’ com toda a rede e, há poucos dias, a franqueadora realizou as primeiras ações na capital paulista. Entre elas, o apoio financeiro ao projeto SAS Brasil, que proporcionou acompanhamento médico dentro de comunidades, e ao Instituto Ver e Viver, tradicionais parceiros do ‘Diniz Social’, e a doação de cestas básicas, kits de limpeza, máscaras face shield e reutilizáveis a hospitais, postos de saúde e comunidades da zona norte, onde está localizado o prédio da franqueadora.

"Até aqui 1.000 médicos e enfermeiros estão mais protegidos, quase 10.000 pessoas receberam algum tipo de auxílio e pequenos produtores tiveram um incremento no orçamento. Mas queremos e podemos fazer muito mais. Estamos convocando os diretores franqueados a construírem conosco essa ponte do bem. Dessa forma, conseguiremos estender o cuidado e a proteção levando alimentos e produtos de higiene para outros milhares de pessoas necessitadas em todo o Brasil. Unindo forças pela vida conseguiremos atravessar esse momento com saúde e comida na mesa", garante Ariane.

Sobre as ÓTICAS DINIZ

Fundada no centro da capital maranhense por Arione Diniz, em junho de 1992, as Óticas Diniz são, hoje, a maior rede do varejo óptico do Brasil e a única marca de ópticas 100% nacional presente com mais de 1.000 unidades em todo o País. Seu diversificado mix de produtos e soluções ópticas de qualidade e alta tecnologia oferece as melhores opções em lentes e óculos de grau e de sol, incluindo as principais grifes do mercado. Entre elas, suas marcas exclusivas DNZ EyeWear, Hit e Dii Collection, sinônimo de autenticidade, liberdade e autoconfiança para quem não abre mão do conforto e da espontaneidade. As Óticas Diniz também proporcionam aos seus clientes um ambiente aconchegante e acolhedor, bem como um atendimento exclusivo e personalizado, que preza pela qualidade e que é referência entre os brasileiros. Para garantir um atendimento seguro a marca alterou seus processos durante a pandemia da COVID-19, seguindo todos os protocolos de segurança da das autoridades locais e da OMS. Além disso, a rede conta com a plataforma social "Diniz Social", iniciativa pioneira que visa contribuir para a mudança da realidade da visão infantil no Brasil. Desde 2016, o projeto já beneficiou cerca de 100 mil crianças, entre 06 e 12 anos de escolas públicas de mais de 300 cidades, que passaram por consultas com médico oftalmologista gratuitamente. E 31 mil receberam a doação de óculos de grau completo das Óticas Diniz. www.oticasdiniz.com.br

terça-feira, 29 de março de 2011

Ex-vice-presidente José Alencar morre aos 79 anos

Nos últimos 13 anos, Alencar enfrentou batalha contra o câncer.
Ele passou por diversas cirurgias e buscou tratamento alternativo nos EUA.
 

Do G1

José Alencar (Foto: Futura Press)José Alencar (Foto: Futura Press)
O ex-vice-presidente da República José Alencar morreu nesta terça (29), às 14h45, por falência múltipla de órgãos, aos 79 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O político mineiro lutava contra um câncer na região do abdômen.
Na última das várias internações, Alencar estava desde segunda (28) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com quadro de suboclusão intestinal.
O ex-vice-presidente lutava contra o câncer havia 13 anos, mas nos últimos meses, a situação se complicou.
Após passar 33 dias internado – inclusive no Natal e no Ano Novo –, o ex-vice-presidente havia deixado o hospital no último dia 25 de janeiro para ser um dos homenageados no aniversário de São Paulo.
A internação tinha sido motivada pelas sucessivas hemorragias e pela necessidade de tratamento do câncer no abdômen. No dia 26 de janeiro, recebeu autorização da equipe médica do hospital para permanecer em casa. No entanto, acabou voltando ao hospital dias depois.
Durante o período de internação, Alencar manifestou desejo de ir a Brasília para a posse da presidente Dilma Rousseff. Momentos antes da cerimônia, cogitou deixar o hospital para ir até a capital federal a fim de descer a rampa do Palácio do Planalto com Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele desistiu após insistência da mulher, Mariza. Decidiu ficar, vestiu um terno e chamou os jornalistas para uma entrevista coletiva, na qual explicou por que não iria à posse e disse que sua missão estava “cumprida”. Na conversa com os jornalistas, voltou a dizer que não tinha medo da morte. “Se Deus quiser que eu morra, ele não precisa de câncer para isso. Se ele não quiser que eu vá agora, não há câncer que me leve”, disse.
No mesmo dia, ele recebeu a vista de Lula, que deixou Brasília logo após a posse de Dilma.
Internações
Os últimos meses de Alencar foram de internações sucessivas. Em 9 de fevereiro, ele foi hospitalizado devido a uma perfuração no intestino. O ex-vice-presidente já havia permanecido internado de 23 de novembro a 17 de dezembro para tratar uma obstrução intestinal decorrente dos tumores no abdômen. No dia 27 de novembro, foi submetido a uma cirurgia para retirada de parte do tumor e de parte do intestino delgado.
Alencar passou alguns dias na UTI Cardiológica e começou a fazer sessões de hemodiálise depois que os médicos detectaram piora da função renal. Em setembro de 2010, foi internado em razão de um edema agudo de pulmão. No dia 25 de outubro, voltou ao Sírio-Libanês ao apresentar um quadro de suboclusão intestinal. Dias após a internação, ainda no hospital, sofreu um infarto no fim da tarde do dia 11 de novembro. Foi submetido a cateterismo, “que não mostrou obstruções arteriais importantes”.
Batalha contra o câncer
O ex-vice-presidente travou uma longa batalha contra a doença. Nos últimos 13 anos, enfrentou uma série de operações e tratamentos médicos. Foram mais de 15 cirurgias. Em abril de 2010, desistiu da candidatura ao Senado para se dedicar ao tratamento do câncer.
Desde 1997, foram mais de dez cirurgias para retirada de tumores no rim, estômago e região do abdômen, próstata, além de uma cirurgia no coração, em 2005.
A maior delas, realizada em janeiro de 2009, durou quase 18 horas. Nove tumores foram retirados. Exames realizados alguns meses depois, no entanto, mostraram a recorrência da doença.
Também em 2009, iniciou em Houston, nos Estados Unidos, um tratamento experimental contra o câncer. Alencar obteve autorização para participar, como voluntário, dos testes com um novo medicamento no hospital MD Anderson, referência no tratamento contra a doença. O tratamento não surtiu o efeito esperado e o então vice-presidente voltou a fazer quimioterapia em São Paulo.
José Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva e deixa três filhos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia.
Tratamento no exterior
O tratamento experimental nos EUA em 2009 não foi a primeira tentativa de Alencar de obter a cura fora do país. Ele já havia viajado para os Estados Unidos em 2006 para se tratar com especialistas. No ano seguinte, no entanto, os exames mostraram que o câncer havia se espalhado para o peritônio, uma membrana que reveste as paredes do abdômen.
Iniciava-se, então, a série de cirurgias na região. Em 2008, foram três internações. Em janeiro e em julho, exames mostraram uma reincidência de tumores abdominais. Em agosto, Alencar começou tratamento com um novo medicamento, a Trabectedina.
Com a saúde fragilizada, o ex-vice-presidente também foi internado por outros problemas. Em novembro de 2008, durante uma visita a Resende (RJ), teve fortes dores abdominais. O diagnóstico foi enterite (inflamação intestinal). Segundo os médicos, não havia relação com o câncer. Vinte dias depois, ele foi internado novamente, com quadro de insuficiência renal. Recebeu alta dois dias depois.
Sempre bem-humorado nas sucessivas vezes em que deixou o hospital Sírio-Libanês, chegava a brincar com seu próprio quadro clínico. "Estou melhor do que das outras vezes", repetia.
Após a maior das cirurgias, em 2009, Alencar saiu do hospital dizendo que não temia a morte. “Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho", afirmou. “Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele.”
Problemas de saúde ‘paralelos’
O ano de 2010 começaria com uma boa notícia para o então vice-presidente. O tumor que tratava vinha apresentando redução, segundo o hospital.
Alguns meses mais tarde, no entanto, ele começou a ter problemas de saúde “paralelos” ao câncer.
No início de maio, numa das idas ao hospital para a quimioterapia, apresentou pressão alta. Exames apontaram isquemia cardíaca e uma “obstrução grave” numa das artérias. Alencar então passou por um cateterismo e uma angioplastia e recebeu um “stent”, um mecanismo que “alarga” a artéria. No total, ficou nove dias internado.
No final do mesmo mês, queixando-se de fadiga, foi internado novamente. Após exames, o hospital constatou que ele estava anêmico e tinha um “quadro congestivo pulmonar”, consequência da quimioterapia. O tratamento, no entanto, continuava a dar resultados positivos, com a redução dos tumores.
No final de agosto, contraiu uma infecção, que foi tratada com antibióticos. Ele seria internado novamente poucos dias depois, no início de setembro, com o diagnóstico de edema agudo de pulmão. Foram mais seis dias no hospital.