Não tem como se indignar com a fragilizada lei brasileira, não
tem como se indignar com as autoridades. Se a lei é para todos, porque existe diferença
entre ladrão rico, e ladrão pobre?
Será que um dia vamos ter uma justiça
imparcial, séria, e que trate todos da mesma forma? É pouco improvável de acontecer.
Entenda o porquê.
O congresso nacional é quem cria as leis, você acha que um deputado
ou senador vai ser a favor de algo que o ajude a incriminá-lo depois? Claro que
não.
Veja o caso das dez medidas contra corrupção, que foi
elaborada através de uma petição popular, encabeçada pela população brasileira,
e ao chegar ao congresso nacional foi totalmente desfigurada.
Você sabe porquê isso acontece? Porque os parlamentares jamais
irão querer ter que cumprir com suas obrigações para quais foram eleitos, jamais
irão querer ter a responsabilidade de cuidar com transparência da coisa
publica, pois não dar lucro para eles.
Já um ladrão rico, como exemplo, o ex-presidente Lula, com vários
processos na Injustiça, condenado por desviar milhões de reais, e mesmo
condenado, ainda estão analisando mudar as regras de prisão, regras essas, que
foram feita há pouco tempo pela própria justiça. E se fosse um ladrão de
galinha?
Já o ladrão pobre, ao roubar uma carteira, roubar comida no mercado, ou um biscoito para saciar sua fome, é preso em flagrante. Não dar para entender essa pouca vergonha.
Veja um exemplo real.
Veja um exemplo claro da parcialidade da justiça brasileira,
e tire suas conclusões: Na cidade de Alfenas, Sul de Minas, um homem foi
condenado a sete anos de cadeia por furtar três cuecas e um par de meias.
Em João Monlevade-MG, um ex-prefeito “suspeito” de
desaparecer com um veículo da prefeitura, patrocinar festas para parentes e
amigos com dinheiro público, e doar terreno da prefeitura para um marqueteiro
continua impune.
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