Se a economia do município de Açailândia já não ia bem, a mesma tende a
se agravar ainda mais, devido o constante assédio da empresa Suzano Papel
Celulose com o que restou do polo siderúrgico de Açailândia. E pelo que se
observa, se nada for feito, Açailândia corre um sério risco de servir apenas de
uma cidade de passagem, para os funcionários das empreiteiras que prestam
serviço para Suzano.
Para se ter uma ideia da situação, a compra dos ativos florestais e
mobiliário que recentemente foi adquirido da empresa Queiroz Galvão Siderúrgia,
afetou diretamente a economia do município, o que tem gerado uma crise no
comercio local, bem como no setor de prestação de serviço. Afetando com isso,
diretamente a economia do município.
No caso de uma eventual compra de ativos florestais e mobiliário, o
município é contemplado apenas com o lixo industrial vindo das instalações
siderúrgica, já que para a Suzano, o que interessa são apenas as florestas, e
altos fornos, galpões e escritórios tende a se transformar em um problema
ambiental, já que em pouco tempo tudo é transformado em lixo industrial.
Quando se afirma em matéria jornalística que o Grupo Suzano “destruiu a
economia” do município de Açailândia, não precisa ser nenhum economista ou
entendedor da área para perceber que de fato, a Suzano causou e tende a causar
mais impactos na já fragilizada economia do município.
Como o poderoso grupo Suzano usufrui do solo dos municípios na produção
da matéria prima para sua indústria, causando com isso, sérios impactos
ambientais, tais como destruindo nascentes de rios, uso de defensiva agrícola
em grande escala, onde o solo perde suas propriedades naturais, seria bom que
os prefeitos impactados, cobrassem da mesma a constituição de uma empresa
genuinamente local, para com isso, gerar empregos e renda diretamente, com
isso, ameniza-se um pouco essa situação caótica da economia dos municípios
impactados.
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