Raros são os eleitos com votos
próprios e de forma republicana.
O cabresto dos coronéis municipais funciona
até hoje. O candidato que consegue dinheiro arregimenta os prefeitos,
vice-prefeitos, ex-prefeitos, ex-vice-prefeitos e, depois, os vereadores e
suplentes.
O político municipalista se
rende à lógica do "quanto mais amealhar melhor" para a próxima
disputa municipal.
Nenhum dos 18 deputados
federais maranhenses eleitos na última eleição conseguiram o feito sem dinheiro
e sem o apoio direto dos candidatos majoritários a governador e senador.
O voto urbano, livre e solto é
raro. E, para conquistá-lo, é preciso organicidade e oportunidade de ser
apresentado nos espaços dos programas eleitorais. Este, por sua vez, é ditado
pelas cúpulas partidárias negociadoras dos tempos de televisão e rádio.
Para o candidato independente e
livre, só lhe resta o corpo-a-corpo. É a forca do nosso caduco sistema eleitora
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