quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A Importância do Magnésio cloreto de magnesio PA

O legado do Padre Beno Schörr



Cloreto Magnesio PA
Maior difusor do Cloreto de Magnésio na prevenção de doenças estava certo
Natural de Lajeado, Rio Grande do Sul, o padre Beno José Schörr encontrava-se semi-paralítico em 1973. Bicos-de-papagaio pressionavam-lhe o nervo ciático; ele celebrava missas sentado; dormia sempre encolhido, enrolado em um cobertor. As dores dos bicos calcificados eram horríveis, mas não o impediram de participar, naquele ano, do “Encontro dos Jesuítas Cientistas”, que acontecia em Porto Alegre. Foi lá que o padre Suarez presenteou o amigo com um pequeno livro do padre-cientista argentino Ignacio Puig. Nesse exemplar, de início dos anos 30, Puig falava sobre o cloreto de magnésio como cura e prevenção para artrites, artroses e calcificações diversas. Padre Beno começou a utilizar o sal, diluído em água. Ele contava 61 anos de idade e depois de 10 meses de administração regular, “dobrava-se como uma cobra” – segundo conta em seu relato, “Um remédio incrível para um mal incurável e outros males”, publicado em 1985.

A divulgação de padre Beno sobre as maravilhosas conquistas do cloreto de magnésio chamaram a atenção de muitas pessoas, que iniciaram o uso do sal. O espectro de atuação do cloreto de magnésio ampliou-se com os relatos de benefícios: problemas na coluna e de pressão, intoxicações de fígado e pedras nos rins, próstata inchada, obesidade, surdez por calcificação, impotência sexual e até mesmo câncer. Padre Beno morreu afogado, em 2005, aos 93 anos, em uma praia de Porto Belo (SC).

Para o mestre-doutor em fármacos, plantas medicinais e fitoterápicos pela USP-SP, Prof. José Luiz Aiello Ritto, o uso do cloreto de magnésio pode ter resultados ainda mais surpreendentes do que aquelas divulgadas pelos padres Puig e Beno. “Estudos recentes com adolescentes asmáticos mostram melhoras clínicas com a ingestão do cloreto de magnésio”. Mas… seria ele então um “remédio milagroso”?

“O cloreto não é um remédio, mas um complemento alimentar que promove o equilíbrio mineral, melhora o desempenho dos órgãos, faz com que haja remanejamento do cálcio dos órgãos para os ossos auxiliando, inclusive, na prevenção da osteoporose”, explica.

Segundo o professor, o corpo humano contém cerca de 25 gramas de cloreto de magnésio distribuídos de maneira desigual (ossos: 1 g/kg; músculos: 215 mg/kg; rins: 207 mg/kg; coração: 175 mg/kg; baço: 142 mg/kg; cérebro: 140 mg/kg; testículos: 95 mg/kg; pulmões: 74 mg/kg). “O magnésio atrai moléculas de água, liga-se a proteínas, aminoácidos, oxigênio e outros elementos. Quando ingerido, é absorvido no intestino e enviado através da corrente sangüínea para seus tecidos alvos, promovendo um conjunto de benefícios que hoje são demonstrados pela literatura científica, como auxiliar no controle de hipertensão, insuficiência cardíaca, AVC, enxaquecas e outros”, afirma.

O Prof. José Luiz, que é coordenador de desenvolvimento de produtos da empresa PhytoNutre (www.phytonutre.com.br), alerta porém para as dosagens. “O padre Beno estipulou que 100 gramas de cloreto de magnésio deviam ser diluídos em 3 litros de água e essa dosagem virou padrão – tanto que muitas marcas vendem embalagens com 33 gramas para diluição em um litro d’água. Mas o recomendado, segundo o IDR – Índice Diário de Referência, é a diluição de 50 gramas em um litro, com ingestão de 30 ml por dia. Assim, cerca de 70% das necessidades diárias de magnésio serão supridas”.

As fontes naturais mais ricas em magnésio são sementes inteiras, cereais integrais, vegetais de folhas verdes, legumes e nozes.

Veja abaixo os videos  de especialistas no assunto


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