Corpo estava a 15km de onde o jovem foi visto pela última vez.
Alunos de geologia da UFPA faziam treinamento na região norte do TO.
Corpo de estudante foi encontrado embaixo de
uma árvore (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
uma árvore (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O estudante de geologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) Yego Cunha Leal, de 21 anos, foi encontrado morto no final da manhã desta quarta-feira (28), na região de Babaçulândia,
extremo norte do Tocantins. Ele estava desaparecido desde o último
domingo (25), quando fazia um treinamento de mapeamento geológico no
local.
Conforme informações do Corpo de Bombeiros, o corpo estava embaixo de
uma árvore, a 15 km do lugar onde o jovem foi visto pela última vez.
Ainda segundo bombeiros que participaram das buscas, não foram
verificadas marcas de violência no corpo do jovem. Uma hipótese é que
ele tenha morrido por desidratação, já que estava em um local onde é
muito quente nessa época do ano. A área foi isolada para aguardar a
chegada da perícia.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Araguaína, cidade a
cerca de 60 km do local. Conforme informações da perícia, uma primeira
avaliação sugere que Yego pode ter morrido há dois dias.
Desde segunda-feira (26), os bombeiros faziam buscas para encontrar o
jovem. E na terça-feira, os policiais receberam uma informação falsa
sobre o paradeiro e o estado de saúde de Yego, se deslocaram até o local
indicado, a Serra do Cavalo, mas não acharam o rapaz. A namorada do estudante, Milena Costa, também recebeu a notícia de que Yego havia sido resgatado com vida e chegou a comemorar.
Milena acreditava que o desaparecimento de Yego seria "apenas um
susto", e fazia planos para reencontrá-lo assim que ele fosse resgatado.
Yego Cunha Leal foi encontrado morto no Tocantins
nesta quarta-feira (28)
(Foto: Reprodução/Facebook)
nesta quarta-feira (28)
(Foto: Reprodução/Facebook)
Os colegas de Yego Cunha Leal, que permanecem no Tocantins, estão
abalados com a notícia da morte dele. Felipe Oliveira, um dos amigos do
estudante, conheceu Yego antes mesmo de ingressarem no curso de geologia
da UFPA. "Nós fizemos cursinho juntos lá em Belém. O Yego é de uma
cidade perto de Belém e por isso escolheu fazer cursinho lá. Foi onde a
gente se conheceu", relata.
De acordo com Oliveira, o jovem era apaixonado pelo curso de geologia e
muito querido pelos colegas. "Ele gostava de fazer piadas e é um cara
companheiro. Não é à toa que todos ficamos aqui", desabafa. O colega
conta que a turma está no quinto dos dez períodos do curso e que Yego já
tinha experiência em atividades de campo: "Esta é a quarta vez que a
gente vem ao Tocantins. O Yego conhecia bem esta região."
No último domingo (25), o grupo de estudantes participava de um
treinamento de mapeamento geológico na região entre Babaçulândia e Wanderlândia, norte do Tocantins,
quando dois colegas de Yego teriam passado mal por insolação. Ele,
acompanhado do professor Antônio Emídio de Araújo Santos Júnior, foram
buscar o carro para socorrê-los. No caminho Yego também teria passado
mal pela mesma razão. O professor pediu que ele esperasse no local até
que voltasse com o carro, mas quando retornou o estudante havia sumido.
Região entre Babaçulândia e Wanderlândia, onde o estudante Yego desapareceu
(Foto: Clóvis Cruvinel/Arquivo Pessoal)
(Foto: Clóvis Cruvinel/Arquivo Pessoal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SEJA BEM VINDO, PARTICIPEM E COMENTE A VONTADE