Delegado regional revela detalhes das investigações
Blog do Élson Araújo
As investigações em torno do assassinato do jovem empresário Sandes Queroz, estavam bastante avançadas e que o crime já estaria praticamente elucidado. Nesta quinta-feira, no início da tarde, o delegado regional Francisco de Assis Ramos, confirmou em entrevista a uma TV local, o que aqui fora dito, com as devidas reservas.
Com a cautela, que lhe é peculiar, Ramos deu detalhes das investigações , confirmou o empresário Francisco Oliveira, conhecido por Chiquinho, como suspeito, anunciando inclusive sua prisão ocorrida no último final de semana, e o possível envolvimento de um policial militar do Estado, do Pará, mas com domicilio em Imperatriz . Gileandro Silva Oliveira, considerado foragido, é o nome dele. O militar teria sido o autor dos disparos que tiraram a vida de Sandes.
Conforme o regional ambos, Chiquinho e Gileandro, tinham fortes laços de amizade e negócios com a vítima.
As investigações vinham sendo mantidas em sigilo e só agora, com todas as peças do quebra-cabeça montadas é que a Policia Civil começa a revelar detalhes.
No caso de Chiquinho desde o início este fora apontado como suspeito tendo seu depoimento sido tomado por pelo menos duas vezes. Mesmo como possível suspeito o empresário estava em liberdade, pelo menos até sexta-feira quando sua prisão fora decretada pela Justiça.
Outra confirmação do muito que foi dito na imprensa, nos blogs e nas redes sociais é que de fato o móvel do crime seria questões financeiras. Negócio da venda “mal feita” de um carro de propriedade de Sandes que acabou envolvendo Chiquinho e o Militar.
Conforme publica o Jornal Correio Popular em seu site o inquérito revela que Chiquinho estava no mesmo carro quando Gileandro e mais dois homens apanharam Sandes Emanoel, na altura do povoado Coco Grande. O policial militar teria dito que estaria levando Sandes para apenas uma conversa rápida.
O Assassinato
Sandes Emanuel desapareceu de Imperatriz dia 18 de novembro tendo seu corpo sido encontrado quatro dias depois, já em estado de putrefação, às margens de um vicinal em Dom Elizeu (PA). Foi morto com requintes de crueldade. Apresentava além de marcas de bala, indícios de pancadas na cabeça.
Dadas às relações de amizade da vítima e sua movimentação social, o crime alcançou grande repercussão, principalmente nas redes sociais.
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