Lobão mantém sua terra natal nas trevas
O ex-ministro das Minas e Energia do governo Lula, senador Edison Lobão (PMDB), candidato à reeleição, tem sido destacado pela candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, como sendo uma assumidade revelada no exercício do cargo. Natural de Mirador, município desmembrado de Pastos Bons, Lobão não tem a mesma avaliação dos conterrâneos. Na terra natal onde Lobão nasceu em Maitá, vulgo Cabeça de Porco, há mais de uma dezena de povoados onde o Luz para Todos - carro-chefe da administração petista - ainda não deu o ar de sua graça.
Em Caiçara, Coco Grande, Escauvado, Chapadinha dos Dantas, Terra Vermelha, Lagoa Velha, Caetano, Porteira e toda a região da Baixada Travessa, a lamparina que Lula prometeu aposentar até o fim de seu governo ainda lampeja. Alimentadas pelo óleo diesel comprado há três reais o litro, as lamparinas ofuscam a biografia cintilante do ministro.
Para não encarrar seus conterrâneos não contemplados pelo programa que consome parte do orçamento de R$ 22 bilhões do Ministério das Minas e Energia, Lobão preferiu ficar de fora da caravana do "Maranhão não pode parar" na passagem por Mirador. Mandou em seu lugar o filho Edison Lobão Filho, o Edinho, representá-lo diante do eleitorado que acredita fiel ao filho ilustre.
Mirador é pobre de maré, um retrato do Maranhão em marcha ré que o grupo ao qual Lobão pertence diz que é bom amar, de coração, mas com os bolsos aos frangalhos. Não os deles, mas da população que vive em condições subsaarianas à beira do Rio Itapecuru.
Há inúmeras casas cobertas de palhas. Algumas só de palha. Na tarde deste sábado, ao menos cinco famílias tiveram suas casas consumidas pelo fogo no lugar chamado Senharó do Cláudio Brandão, na beira da rodovia. O incêndio teve início da brincadeira de crianças com fogo.
Nos casebres das famílias que conseguiram uma geladeira em troca do voto cativo aos peemedebistas aliados de Lula no Maranhão, com aval da Cemar - cobradora da taxa mais elevada de energia do país -, pouca coisa restou, a não ser o título de uma cidadania flácida. Afinal, votar é obrigatório até mesmo para assegurar o cadastro no Bolsa Família. Aos aflitos mais recentes sem teto de Mirador só resta pedir a São Bento - padroeiro da Cidade - para que Lobão não jamais retorne ao Ministério das Minas e Energia. Mas ele é amigo do papa e a luz é para ele e os deles.
Em Caiçara, Coco Grande, Escauvado, Chapadinha dos Dantas, Terra Vermelha, Lagoa Velha, Caetano, Porteira e toda a região da Baixada Travessa, a lamparina que Lula prometeu aposentar até o fim de seu governo ainda lampeja. Alimentadas pelo óleo diesel comprado há três reais o litro, as lamparinas ofuscam a biografia cintilante do ministro.
Para não encarrar seus conterrâneos não contemplados pelo programa que consome parte do orçamento de R$ 22 bilhões do Ministério das Minas e Energia, Lobão preferiu ficar de fora da caravana do "Maranhão não pode parar" na passagem por Mirador. Mandou em seu lugar o filho Edison Lobão Filho, o Edinho, representá-lo diante do eleitorado que acredita fiel ao filho ilustre.
Mirador é pobre de maré, um retrato do Maranhão em marcha ré que o grupo ao qual Lobão pertence diz que é bom amar, de coração, mas com os bolsos aos frangalhos. Não os deles, mas da população que vive em condições subsaarianas à beira do Rio Itapecuru.
Há inúmeras casas cobertas de palhas. Algumas só de palha. Na tarde deste sábado, ao menos cinco famílias tiveram suas casas consumidas pelo fogo no lugar chamado Senharó do Cláudio Brandão, na beira da rodovia. O incêndio teve início da brincadeira de crianças com fogo.
Nos casebres das famílias que conseguiram uma geladeira em troca do voto cativo aos peemedebistas aliados de Lula no Maranhão, com aval da Cemar - cobradora da taxa mais elevada de energia do país -, pouca coisa restou, a não ser o título de uma cidadania flácida. Afinal, votar é obrigatório até mesmo para assegurar o cadastro no Bolsa Família. Aos aflitos mais recentes sem teto de Mirador só resta pedir a São Bento - padroeiro da Cidade - para que Lobão não jamais retorne ao Ministério das Minas e Energia. Mas ele é amigo do papa e a luz é para ele e os deles.
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