Rio - Devido a dívidas vinculadas a um esquema financeiro clandestino chamado "pirâmide", Romário foi espancado semanas atrás por um credor, como mostra investigação da Delegacia de Defraudações do Estado do Rio.
Romário seria o fiador do negócio. Como muitos dos participantes tiveram prejuízos, o ex-atacante teria sido cobrado e ameaçado de morte.
A polícia apura a extensão do esquema. Romário depôs ontem e negou envolvimento em qualquer pirâmide.
"Não consigo entender o porquê e de onde saiu tudo isso, sou um cara idôneo e do bem. Na minha vida, as coisas sempre acontecem como elas têm que acontecer. [Estou] longe de participar de algum tipo de jogatina, de esquema, felizmente não participei disso, com o tempo as pessoas vão saber quem eu sou e a verdade em relação a isso", disse o ex-jogador.
Romário também deverá ser novamente interrogado em um inquérito que apura o assassinato de Gláuber Jesus Matos Nascimento, que teria envolvimento com a pirâmide.
Em um primeiro depoimento, Romário disse que conhecia a vítima de vista, pois frequentavam o mesmo posto de gasolina, na Barra da Tijuca.
O delegado Sérgio Lomba, da 24ª DP, disse que, antes de Romário, pretende ouvir Jorge Alexandre Tavares, apontado como inimigo da vítima.
De acordo com telefonema anônimo ao Serviço Disque-Denúncia, Nascimento e Tavares se atracaram e trocaram ameaças no apartamento de Romário, dias antes do crime.
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