O Twitter muitas vezes faz com que os usuários iniciantes de seus serviços se sintam idiotas, porque o serviço de mensagens online não é tão simples quanto parece.
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A idéia de trocar informações com os demais usuários por meio de mensagens limitadas a uma extensão de 140 caracteres é fácil de apreender, mas pode ser difícil atravessar o fogo cruzado de mensagens e comunicações enquanto um usuário tenta aprender a etiqueta e o idioma característicos do Twitter. E isso para não mencionar a intrigante questão: quem exatamente um usuário deveria seguir, no Twitter, e quais dentre as ferramentas que o site tem a oferecer um usuário não pode deixar de utilizar.
Essa confusão toda começa a fazer sentido depois que o usuário lê The Twitter Book, um manual co-escrito por duas pessoas que estiveram entre os primeiros divulgadores das virtudes do Twitter, Tim O'Reilly e Sarah Milstein. E o livro bem vale o preço de varejo sugerido de US$ 20, ainda que estivesse recentemente à venda no site da Amazon.com por apenas US$ 13,59.
O guia de 234 páginas é tão útil que muitos leitores sem dúvida escreverão muitos tweets (as mensagens do Twitter) para louvar o texto e agradecer @timoreilly e @sarahm - os nomes que os autores utilizam no serviço - por ajudar as pessoas a compreenderem os motivos para que o Twitter esteja se transformando no mais poderoso veículo de comunicação visto na internet desde o advento do e-mail.
Se você estiver realmente interessado em aconselhar seus amigos a não perder a oportunidade, decerto vai postar recomendações sobre o livro como RT. (Se você ainda não sabe que "RT" é uma abreviação que, no Twitter, significa retweeting, ou seja copiar uma mensagem alheia, talvez devesse comprar o livro para aprender.)
E mesmo que você saiba o que quer dizer "RT", é provável que encontre algo de aproveitável nas sugestões oferecidas pelo livro - como a maneira correta de realizar um retweet, para garantir que o autor da mensagem original receba o devido crédito.
Também existem dicas inteligentes sobre como postar informações e observações que oferecem mais oportunidades de retransmissão e de expandir o espaço pessoal que um usuário ocupa no universo do Twitter. Algumas das recomendações são puro bom senso, mas muitas delas não me haviam ocorrido antes que eu lesse o livro.
Por exemplo, se você tem interesse em que seu texto seja retransmitido, precisa escrever mensagens com menos que o limite de 140 caracteres, de modo a deixar espaço para que alguém insira o RT e seu nome de usuário na hora de fazer o retweet. O livro sugere que os usuários se limitem a usar cerca de 125 caracteres, o que encoraja o retweeting.
Caso seu objetivo seja atingir a maior audiência possível, o livro recomenda que as tiradas mais sarcásticas sejam postadas durante o horário comercial da costa leste dos Estados Unidos, especialmente no período de terça a quinta, quando o tráfego do site é mais intenso.
Entre outras coisas que o livro ensina está o uso do sinal #, que é inserido em mensagens vinculadas a tópicos específicos; como retransmitir informações extraídas de conversas ouvidas ao acaso (escreva OH, de overheard, ou "ouvido ao acaso", antes da citação); e talvez até com que frequência um usuário deve postar mensagens no serviço (a média é de quatro ao dia, mas as pessoas interessadas em atrair grande número de seguidores postam mais de 20 vezes por dia).
O Twitter Book chega em momento bastante oportuno, se levarmos em conta que a maioria dos usuários que aderiram ao serviço o fizeram nos últimos meses, e provavelmente ainda estão tentando aprender o que fazer e o que não fazer. A audiência mundial do Twitter disparou de 4,4 milhões de pessoas em todo o mundo, em dezembro, para 37,7 milhões ao final de maio, de acordo com a comScore, uma empresa que afere a audiência de internet.
Aparentemente, boa parte dessa imensa legião de novos usuários sente que precisa de alguma atenção; mais de 60% dos novos usuários do Twitter abandonam o site depois do primeiro mês, de acordo com outra empresa que acompanha as audiências de sites de internet, a Nielsen Online.
Já que tantas pessoas decidiram usar o Twitter recentemente, surgiram muitas ferramentas novas cujo objetivo é facilitar o emprego do serviço. Esses serviços periféricos servem para atividades como exibir fotos por meio do Twitter (twitpic.com), organizar as prioridades do usuário no serviço (Twhirl e TweetDeck), recomendar outros usuários interessantes para que seus amigos os sigam (mrtweet.net, whoshouldifollow.com) e acompanhar os tópicos que as pessoas estão discutindo (twitscoop.com) e os motivos para essas discussões (whatthetrend.com). O Twitter Book também menciona esses serviços, e torna fácil até mesmo para os mais desajeitados dos navegantes aproveitar a maré como todo mundo.
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